viernes, 7 de enero de 2011

MAS SOBRE BRASIL Y DILMA

Presente aos masoquistas

Sabe aqueles garotos chatos que não aceitam a derrota no futebol. Mesmo depois de seu time sofrer uma goleada acachapante, continuam a provocar o vencedor. Como nâo tiveram competência pra vencer no campo, seu gosto então passa a ser atazanar quem ganhou. Sem ter o que comemorar, contentam-se em tentar estragar a festa dos outros.

Com os antipetistas, dá-se o mesmo. Estão se corroendo por dentro. Tudo lhes remete ao PT, qualquer coisa vermelha lhes assombra. Dizem que houve até um neurótico que tentou linchar um pobre Papai Noel no centro do Rio por causa da cor da roupa.

_ Vou acabar com você, seu barbudo comunista! - gritava o homem, possesso.

As viúvas da concentração de renda que levaram uma sova do "poste" nas urnas não se conformam de ter visto Lula deixar o governo literalmente nos braços do povo (e da elite também, porque sua popularidade é a maior da história em todas as classes sociais). Nunca se conformarão com um operário aclamado nos quatro cantos do mundo pela sua inteligência, seu carisma e, mais importante, por ter sido um dos raríssimos políticos do planeta que não traiu seus ideais depois de chegar ao poder.

Desde que subiu pela primeira vez num palanque, numa porta de fábrica, Lula defendeu a classe operária. No governo, direcionou bilhões para os trabalhadores, os famintos, os flagelados da seca, os favelados das metrópoles.

No primeiro governo, tentaram dar-lhe um golpe. Fizeram marola com o tal do mensalão, mas o povo não foi na onda. Nenhum cara-pintada foi para a rua. Lula não era Collor...

Mas os ranhetas preconceituosos nunca desistem e agora voltam suas baterias contra Dilma. Ofenderam-na durante a campanha, fizeram tudo para que o PSDB voltasse ao poder, mas não deu. O preparado e articulado José Serra comeu poeira.

Melhor sorte da próxima vez, colegas.

E Dilma subiu a rampa. A ex-guerrilheira, a primeira mulher, com lágrimas nos olhos, aplaudida. As redes de TV mostraram o mínimo possível, sempre com aquela sombra de recalque na voz dos seus âncoras, que na verdade são é malas pesadíssimas.

Na Globo News, deu raiva ouvir os comentários do Carlos Monfort, eivados de inveja e preconceito.

- Será que agora o presidente entra no avião? Ou ele vai descer a escada novamente e voltar para cumprimentar os militantes?

Sim, para Monfort e seus colegas de empresa, o povo que aplaude, beija e chora com um presidente-operário não é povo, é "militante".

A primeira mulher brasileira assumindo a Presidência da República, e a TV que tem nome de biscoito de praia transmitindo o programa do Luciano Huck. Imagine a cobertura se o Serra tivesse ganho...

Dilma com a faixa verde-amarela no peito e os machistas com ódio.

Tiveram que aturar oito anos em que um operário que mal sabe falar o português fez mais por sua gente que os 27 representantes da oligarquia que o antecederam. Agora, terão de aguentar talvez mais oito de Dilma, aquela que ninguém vai tutelar.

E ficam aí, falando de Battisti, de Mensalão... de que mais? Esqueceram todos os casos de corrupção nos governos de FHC, pois uma característica dos esquizofrênicos é a memória seletiva. Só lembram do que lhes interessa, do que convém às suas argumentações.

Chegam a ser ridículos. Quase que imploraram para que eu escrevesse mais esse panfleto.

Tomem, seus masoquistas. Mordam-se. A Era Dilma está só começando...



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